Esta madrugada, a PSP interrompeu uma festa ilegal de sexo com troca de casais que decorria num estabelecimento em Ermesinde e multou 89 participantes. Isto é o que habitualmente se chama de empata-fodas, só que neste caso é mesmo no sentido literal da expressão.
Há muita gente que costuma ficar estupefacta por acontecerem coisas destas, em particular com a COVID-19 ainda tão presente. A meu ver há pouco de surpreendente nesta história. Ora vejamos...
Em primeiro lugar, acredito que a COVID-19 será uma das menores preocupações, em termos de doenças, que os participantes deste tipo de festas devem ter.
Depois o facto de haver festas de sexo em Ermesinde também não é de estranhar tendo em conta que é a terra das gajas boas, mesmo, mesmo boas. As melhores. Gajas. Ermesinde é o sítio certo para acontecerem eventos destes.
Até aqui tudo me pareceu relativamente dentro da normalidade. O que me chamou realmente a atenção foi serem 89 participantes num festa de troca de casais. Aposto que houve um que quando foi questionado pela polícia disse «Senhor agente, eu não participei. Estava só a ver o que se passava».
Corroios, Seixal. PSP recebida a tiro no bairro da Quinta das Lagoas. Alto dispositivo policial montado, qual Tropa de Elite: Corroios, com direito a snipers da Unidade Especial de Polícia e tudo, para apanhar os suspeitos que se encontravam barricados.
Resultado: um detido e os restantes elementos em fuga.
Desde o início da cobertura televisiva da operação policial que já se sabia que teria de ficar resolvida até às 22 horas. É que a CMTV depois já tinha a Liga D'Ouro para dar, portanto não fazia sentido dar-lhe tanta atenção.
Agora, a PSP, uma tarde inteira, a cercar uns gajos barricados para só conseguir deter um? Que miséria... Provavelmente foi o único que estava com fome e decidiu ir jantar à esquadra.
Se os bandidos estivessem mal estacionados ou a beber uma cerveja na rua, se calhar a polícia tinha-os apanhado na boa.
Resta-nos agora que as autoridades competentes passem o comando das operações para alguém mais eficaz, a CMTV. Eles encontram os indivíduos que estão em fuga num instantinho.
Bem me parecia que este processo da vacinação contra a COVID-19 estava a correr demasiado bem para ser verdade. Ainda bem que a PSP e a GNR decidiram desentender-se quanto ao transporte das vacinas em Évora para dar mais sentido à coisa. Estamos em Portugal, não era suposto estar a decorrer sem nenhuma parvoíce.
Então, a GNR fazia a escolta da carrinha que transportava as vacinas desde Coimbra, mas a PSP decidiu surpreender e bloquear a carrinha das entregas após a entrega da primeira remessa no hospital de Évora.
O processo deve ter sido mais ou menos o seguinte:
GNR: Porque é que estão a bloquear-nos a saída?
PSP: Agora levamos nós a vacina.
GNR: Eu é que levo a vacina! Já a trouxe até aqui, posso continuar a levá-la.
PSP: Não, eu é que levo a vacina! Já a trouxeste até aqui, agora levo-a eu.
GNR: Não, não. Disseram-me que era eu que a levava, por isso tira a carrinha aí da frente.
PSP: Nem penses. Já tiveste a oportunidade para aparecer na televisão a entregar a vacina, agora é a nossa vez.
GNR: Porra! Deixa de ser criança.
PSP: Quem diz é quem é.
MAI: Pronto meninos, levam os dois a vacina. Raio dos miúdos só me fazem passar vergonhas.
SEF: Então e eu?
Nós pensamos que temos na GNR e na PSP duas forças de segurança competentes e sérias que defendem os interesses do País, mas afinal parecem dois irmãos às turras. Neste caso, a PSP é aquele filho que faz birra no supermercado com toda a gente ver, porque os pais deram um presente ao outro irmão.
Esta altura do ano é propícia a filmes. Ainda a semana passada tive a oportunidade de ver o filme "Batman v Super-Homem: O Despertar da Justiça". É um filme bom, mas este do "GNR v PSP: O Entregar da Vacina" é bem melhor.
O assalto a uma dependência bancária, ao princípio da tarde de hoje, em Vila do Conde, terminou de forma insólita, tendo a polícia cercado um edifício onde apenas havia reféns, depois do assaltante ter fugido.
O episódio foi revelado à Lusa por uma fonte oficial da PSP, no local, admitindo que as forças policiais mobilizaram cerca de meia centena de efectivos para cercar um edifício, onde o homem que procuravam já tinha saído.
A PSP foi alertada para a tentativa de assalto "pouco depois das 13:30", segundo a fonte, tendo, de imediato montado um dispositivo que isolou toda a zona onde se encontra a agência bancária.
João Lima, vendedor de um stand de automóveis nas imediações, revelou à Lusa ter visto "um cliente a entrar no banco", que terá recuado depois de, alegadamente, ter visto "duas senhoras deitadas no chão".
As duas senhoras serão as funcionárias do banco que permaneceram reféns, sem, no entanto, terem um sequestrador por perto.
"As senhoras pensavam que o assaltante ainda estava lá dentro e, por isso, não saíram", admitiu a fonte policial à Lusa.
A testemunha contactada pela Lusa disse ter-se apercebido de que existiam dois homens envolvidos no assalto, "um dentro do banco e outro cá fora".
A PSP não confirma o número de assaltantes, até porque, quando chegou ao local, já só havia reféns no interior do banco.
O assalto acabou por não ser consumado, tendo a polícia confirmado que "não foi roubado nada".
No local acabaram por se concentrar algumas centenas de populares, que aproveitaram para se manifestar contra o alegado aumento da insegurança.
"Há pouca polícia", sentenciou Fernando Silva, morador na zona, enquanto uma vizinha, Fernanda Araújo, defendia que o assalto "foi obra de gente de fora".
A Polícia Judiciária já iniciou as investigações para tentar apurar os contornos deste assalto insólito e rocambolesco.(link da notícia)
É sempre bom constatar a eficiência da nossa polícia. Calculo que ainda tenham perdido algum tempo a tentar comunicar com os assaltantes e como estes não respondiam os GOE já deviam estar prontos para entrar a "matar". Como é óbvio há sempre uma vizinha atenta à situação e perita em investigação criminal de tal forma que pôde afirmar categoricamente que "foi obra de gente de fora". E o mais incrível é que ela está correcta. Obviamente que foi gente de fora. Agora resta saber do quão fora engloba o"gente de fora" da senhora. Fora do bairro? Fora da freguesia? Fora do concelho? Fora do distrito? Fora da país? Julgo que no caso desta senhora qualquer coisa que ultrapasse o prédio dela será outro mundo e por isso feito por "gente de fora".