Está a chegar novamente a altura de todos fazermos o nosso IRS. Mais uma vez deixo o apelo para se aproveitar esta ocasião e ajudar entidades que dão o apoio à comunidade através da consignação quando se faz a entrega da declaração anual do imposto.
Apesar de ouvirmos algumas vezes histórias de como existem umas falcatruas, eu ainda sou daqueles que acredita que a maioria faz um trabalho meritório e que tentam ajudar quem necessita. É possível que esteja a ser anjinho, mas, mais do que nunca, nesta altura de muitas dificuldades, parece-me importante contribuirmos mesmo que de forma simbólica.
Como tal, escolham uma entidade que saibam estar a fazer um bom trabalho ou, ainda melhor, vejam na vossa comunidade local alguma que esteja em mais dificuldades, e doem-lhe 0,5% do Rendimento de Pessoas Singulares (IRS). Esta opção não representa um encargo fiscal adicional a quem o faz, uma vez que se trata de uma simples reafectação do dinheiro. Ou seja, em vez de reverter para os cofres do Estado, vai para a conta de uma instituição de solidariedade social, de beneficência ou de assistência humanitária.
Se quiserem ser mesmo, mesmo, mesmo, mesmo boas pessoas, podem consignar a atribuição do benefício fiscal em sede de IVA obtida através das despesas em cabeleireiros e salões de beleza, reparações de carros e motas, restauração e hotelaria e veterinários. Tenham atenção que este valor é efetivamente oferecido por quem doa. Portanto, sou sincero, eu não faço isso. Posso ser solidário, mas calma lá...
Fica aqui a minha ideia, para todos nós podermos ajudar um pouco o próximo, em particular nos tempos complicados com que nos deparamos atualmente.
Hoje decidi fazer este post, um pouco mais sério do que é habitual.
Ultimamente têm aparecido várias campanhas para apoio aos médicos e profissionais de saúde, como por exemplo para a compra de máscaras, gel desinfetante ou ventiladores. Esta é uma altura em que toda ajuda é pouca, mas queria aproveitar para relembrar que existem muitas outras entidades que tanto no passado, como atualmente, como no futuro, vão continuar a ser bastantes importantes e a precisar da contribuição de todos. Bombeiros, misericórdias, centros paroquiais, cooperativas, casas do povo, jardins de infância, lares, associações de apoio a vítimas de doenças e muitos mais, estão a ser incansáveis na ajuda durante esta pandemia, mas continuarão a fazer o seu trabalho após a COVID-19 "passar".
Como a altura de todos fazermos o nosso IRS está quase a chegar, o meu apelo é que todos nós doemos 0,5% do Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) a uma entidade da nossa área de residência que esteja em necessidade ou que esteja a desempenhar um bom trabalho no auxílio à população. A opção de doar parte do IRS não representa um encargo fiscal adicional a quem o faz, uma vez que se trata de uma simples reafectação do dinheiro. Ou seja, em vez de dar entrada nos cofres do Estado, vai para a conta de uma instituição de solidariedade social, de beneficência ou de assistência humanitária.
Fica aqui a minha ideia, para todos nós podermos ajudar um pouco o próximo, em particular nos tempos complicados com que nos deparamos atualmente.
Resumindo a conversa do Passos Coelho (retirado do Diário Económico):
Privado
Aumento da Taxa Social Única (TSU) paga pelos trabalhadores do sector privado de 11% para 18%. O que equivale a menos um salário anualmente.
Redução da contribuição das empresas para a Segurança Social de 23,75% para 18%. Uma folga financeira para as empresas que o Governo espera que contribua para a criação de emprego e estímulo à economia.
Público
O Governo vai manter corte de um dos subsídios. E vai repor o outro distribuindo-o por 12 meses de salários, montante sob o qual é aplicado o aumento da TSU em 7 pontos percentuais (também para 18%). Na prática continuam a receber menos dois salários anuais.
Pensionistas
Mantém-se o corte dos dois subsídios de Natal e Férias, para os reformados do sector público e privado, enquanto vigorar o Programa de Assistência Económica e Financeira.
IRS
Será criado um crédito fiscal (devolução) em sede de IRS para proteger os trabalhadores com rendimentos mais baixos do agravamento da TSU para 18%.
E pronto... lá vamos nós de corte em corte a caminho da miséria total.