Guarda de honra
Por informações que vieram a público dadas por João Varandas Fernandes, vice-presidente do Benfica, a equipa do Sporting, aparentemente, não deverá ter guarda de honra quando visitar o Benfica na próxima jornada.
Apesar de não ser uma tradição muito vincada no futebol português, ao contrário do que acontece lá fora, a realidade é que nos últimos anos já aconteceu algumas vezes a realização da guarda de honra ao clube que se sagrou vencedor do campeonato. Temos por exemplo o ano passado com o Moreirense a fazer ao Porto ou, em 2017, o Boavista a fazer ao Benfica. Diga-se também de passagem que tem sido bastante difícil haver muitas mais quando nos últimos anos muitos dos campeonatos têm sido decididos na última jornada.
O problema é que há ainda muita gente que olha para isto e faz-lhe confusão na moleirinha haver fair play entre equipas rivais. Ui, uma guarda de honra, que horror... Oh meus Deus! A vergonha... A vergonha é insuportável. Parece que é o fim do Mundo.
A quantidade de adeptos de futebol que sofre de complexos de pila pequena continua a ser absurda. Que cambada de complexados cheios de inseguranças. Depois os dirigentes adoram pegar nisso para continuar a fomentar guerrinhas estúpidas para tentar distrair dos falhanços próprios. Como se fazer uma guarda de honra ao rival fosse diminuir o próprio clube. Digo mais, um clube fazer a guarda de honra a outro só demonstra respeito e engrandece o nome do clube. Isto sim são acções que demonstram os valores de um clube.
Portanto, como benfiquista, digo que a equipa do Benfica só tem é de fazer a guarda de honra, ganhar o jogo ao Sporting depois, incutindo-lhes a única derrota no campeonato nesta época e fazer para que no próximo ano sejam os outros clubes a terem de fazer a guarda de honra ao Benfica. Isso sim é o que eu quero ver e espero do Benfica. E estou-me completamente a borrifar para o que outros clubes deixaram ou não de fazer, eu quero é que o meu clube tome as atitudes correctas, porque se fosse para serem os outros então seria adepto dos outros. Cada qual fica com as acções que toma.