Venho hoje falar-vos um pouco do grande tema actual, a nova edição do Big Brother Famosos. O quê? Pensavam que era sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia? Nah, isso é coisa pouca. Big Brother Famosos é que é. Até houve um cessar-fogo das 23:30 às 3:00 (hora da Ucrânia) para as forças russas e ucranianas assistirem à estreia da nova edição, por isso já estão a ver como isto é grande.
A TVI esteve muita forte a apostar num "Big Brother Ainda Menos Conhecidos Do Que A Edição Anterior".
Eu estive a ver quem eram os concorrentes e imagino as pessoas que estavam a assistir ao programa a terem mais ou menos a mesma reacção que eu tive a ver quem eram cada um deles:
Marco Costa - Olha, o pasteleiro da Fátima Lopes!
La Vie de Marie - Quem?
Nuno Graciano - Tio Fascista Careca
Miguel Azevedo - Quem?
Bruna Gomes - Oi?
Daniel Kenedy - Gajo que falhou o Mundial 2002 por doping.
Mafalda Matos - Acho que já a vi algures, não sei bem onde. Talvez na televisão, talvez no supermercado aqui da rua. Não sei bem.
Vanessa Silva - Gaja que é chamada para fazer covers na TV.
Bernardo Sousa - Quem?
Pedro Pico - Quem?
Tanya - Quem?
Fernando Semedo - Quem?
Sara Aleixo - Pi, pi, pi. Parou! Parou! Parou!
Entrar no Big Brother Famosos normalmente é o nível mais baixo que alguém famoso pode atingir. No caso do Nuno Graciano foi subir um degrau, o que não deixa dizer muito sobre ele.
Por sua vez, diz muito sobre um Big Brother Famosos quando a pessoa mais conhecida dali, em Portugal, é o Nuno Graciano. Diz mesmo muito sobre o programa.
Depois de uma publicação mais humorística sobre o multibanco ter ficado inoperacional, hoje vou arriscar-me num assunto mais sensível relacionado com esta notícia que saiu no Público.
Esta é uma notícia que representa bem a capacidade da nossa comunicação social em querer inclinar logo o pensamento das pessoas a partir de títulos e pequenas descrições, bem como das pessoas no geral levarem-se por isso mesmo e tomarem juízos sobre o que se passou com base em menos caracteres do que os de um tweet.
Começa logo bem a misturar duas notícias numa só. A expulsão de um guarda pelo IMAI e a absolvição do mesmo num caso de violação de uma detida. Vamos então esquecer a primeira parte e focar apenas na segunda que é a que levanta indignação.
Lendo o que vem na descrição do artigo, é óbvio que uma pessoa ficaria completamente indignada. Um guarda viola uma detida nas instalações da GNR e um tribunal decide absolvê-lo assim do nada, porque se "trata da fraqueza humana"? Isto é uma vergonha.
No entanto, continuando a ler o artigo, vemos que não foi um, mas sim dois tribunais a fazer isso. Uma pessoa começa a desconfiar. Então o primeiro tribunal decide a favor dele, é imposto recurso e o Tribunal da Relação faz o mesmo? É estranho. É verdade que os tribunais muitas vezes cometem erros, mas logo dois tribunais diferentes? E assim num caso tão grave como o de uma violação?
É então que começa a descrição do que vem no acórdão. Uma testemunha diz que a mulher tinha "um vestido curto junto ao corpo". Mais uma vez, isto não é um motivo. Nem que a mulher tivesse totalmente nua isso serviria de atenuante para um acto vil destes. Qualquer mulher pode vestir o que bem quiser e tem o direito absoluto a não ser importunada.
Continuando a ler o artigo vem referido que o homem foi "sucessiva e reiteradamente provocado no intuito de praticar acto sexual com a mesma" e que quando foram ter relações sexuais ela deixou acontecer "sem reagir. E é neste ponto que eu deixo de ter certezas sobre o que se passou. Deixa de ser um caso tão preto e branco e começam a entrar as escalas de cinzento. Começa a ser difícil ter uma opinião formada sobre um caso tão grave apenas com base em trechos num artigo de jornal.
Agora, eu li o artigo, mas haverá certamente quem só tenha ficado pelo início e faça logo o seu veredicto. É que esta notícia tem todos os ingredientes para gerar indignação nas redes sociais. Pegar num título, imaginar a história toda e nunca se assumir que a decisão tomada por DOIS tribunais poderá ser a correcta ou ter um fundamento.
Retomando então ao título da notícia, este militar tem de ser expulso da GNR, parece-me óbvio. Pelos relatos está mais do que provado que o homem não tem condições para exercer o cargo face ao que fez. Daí a ser um violador... não sei. Não sei mesmo. Eu tenho dúvidas, mas a linha é tão ténue que é difícil saber. É difícil estar a condenar alguém com base em incertezas.
Como disse no início, eu sei que estou a arriscar aqui um bocado pegando num assunto como este, ainda mais sendo hoje o Dia Mundial da Justiça Social. É um caso de violação, logo, segundo as regras das redes sociais, o homem é automaticamente o culpado. Ninguém está disponível para dizer "não sei" ou dar o benefício da dúvida num caso sobre o qual não sabe nada e só se lê meia dúzia de coisas num jornal. Tudo é feito com base na imaginação sobre um acontecimento que pode ou não ter sido dessa forma e a comunicação social adora fomentar isso. Isto não é Justiça Social, é Justiça das Redes Sociais. É diferente.
A rede Multibanco esteve com falhas a nível nacional. A SIBS acabou o sprint, decidiu meter em produção o novo patch numa 6ª feira ao final do dia e lixou o multibanco todo.
Não estava a precisar comprar nada, mas por via das dúvidas fui ver quanto dinheiro tinha na carteira. Cinquenta e tal euros em numerário. Com o multibanco em baixo e com este dinheiro todo, senti-me um Elon Musk. Até a Mariana Mortágua devia estar preparar-se para fazer uma declaração contra mim a qualquer momento.
Ainda pensei aproveitar esta valorização momentânea do dinheiro físico e trocar uma nota de 20€ por um T2 em Lisboa. Não se sabia quando o multibanco iria voltar.
Felizmente parece que a SIBS já resolveu o problema e a rede multibanco normalizou após duas horas de falhas. Ainda bem que foi rápido, porque, como as coisas estavam a começar a ficar, já estava mesmo a ver a minha carteira prestes a ser nacionalizada pelo Governo.
Antes de mais vou deixar claro que não vejo o Big Brother Famosos e tudo o que vem a seguir é comentado com base no que foi aparecendo nas notícias e nas redes sociais. Sinceramente, isto não é para me fazer superior, porque acho que toda a gente deve assistir ao que quiser e ninguém tem nada a ver com isso. Estar a queixar-se do que vê, aí é diferente, mas já falarei disso mais adiante.
Pronto, como já devem ter percebido, vou então falar do que se passou no Big Brother Famosos, mais concretamente das acusações de violência doméstica que foram feitas ao relacionamento entre o Bruno de Carvalho e a Liliana.
Muitas figuras públicas vieram criticar o que se passava no programa e exigiam que algo fosse feito. Foi até feita uma queixa no Ministério Público pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género. A minha opinião sobre o que se passou é que aquela relação estava a tomar contornos bastantes tóxicos e um bocado tenebrosos por parte do Bruno de Carvalho e que a produção do programa deveria ter-lhe dado um toque para acabar com aqueles comportamentos. Diria que estávamos ali num estado pré-violência doméstica e, mesmo que não avançasse, não era bom o que estava a acontecer. Agora, dizer que o homem devia ir para a prisão pelo que se passou, como já li por aí, ainda vai um bocado.
A TVI colheu os frutos por ter colocado todo o programa nas costas do Bruno de Carvalho e ficou refém das audiências que ele proporcionava. Mas não se enganem, o canal adorou ser refém das audiências que as pessoas lhes deram enquanto se queixam constantemente do que lá acontecia. Fez-me bastante confusão ver pessoas a dizer "É totalmente deplorável a forma como a TVI e a Cristina Ferreira estão a aproveitar da relação da Liliana com o Bruno de Carvalho para ter audiências", pessoas essas que estão a ver aquilo e a dar audiências à TVI e à Cristina Ferreira.
Acho fofo só em pleno 2022 as pessoas descobrirem que a Cristina Ferreira só se preocupa com audiências. O que vai ser a seguir? Que o Daniel Oliveira não quer realmente saber o que dizem os olhos dos entrevistados?
A própria Cristina Ferreira veio a público dizer que a televisão não tinha de ser educativa, tinha apenas de entreter. Se por acaso fizesse os dois era apenas um bónus, mas não era isso a sua principal finalidade. Goste-se ou não, foi sincera no pensamento e vejo-me a concordar com ela. Não é um programa de entretenimento que tem de educar alguém.
No entanto, uma coisa é ser entretenimento outra é deixar que coisas incorrectas aconteçam num programa. Se alguém fosse violento para com outro a produção não faria nada? Se alguém fizesse avanços menos próprios para com outro a produção não faria nada?
O que nos leva à gala de ontem e aos comentários feitos pela Cristina Ferreira quando referiu que era isenta nas suas apreciações, que aquilo era uma coisa entre eles e que eles iriam resolver, porque o amor é a solução para tudo. Criou um novo ditado popular:
Entre marido e mulher, a TVI não mete a colher.
Mulheres deste país, já sabem, quando o vosso companheiro vos agredir, ameaçar, pressionar, controlar, não se preocupem, é porque vos ama e o amor é a solução para tudo. Se a Cristina Ferreira diz é porque é verdade. É aguentar. Isto, como todos sabemos, é uma mensagem muito perigosa.
A parte positiva é que estava lá Ana Garcia Martins, a Pipoca Mais Doce, para dizer todas as verdades. Só achei estranho depois de toda a indignação demonstrada não ter dito que iria abandonar o programa no finaldaquela gala... Alguém que foi tão incisiva a mostrar o desagrado com o que se passou, seria hipócrita em continuar a receber dinheiro de um programa que, segundo ela, compactuou e branqueou tais actos perpetrados por Bruno de Carvalho. Seria até um pouco cúmplice do que se passou, não?
Entretanto, o Bruno de Carvalho lá foi expulso da casa, o que não deixa de ser irónico, depois de tudo o que aconteceu, acabar por ser expulso logo na véspera do Dia dos Namorados. A passagem do Bruno de Carvalho pelo Big Brother foi semelhante à sua passagem pelo Sporting. Começou em grande, a surpreender pelos resultados, mas acabou em completa desgraça com a acusação de um crime. Para o bem de todos espero que o final também seja igual.
Para terminar a gala mesmo em grande, veio a notícia que a mãe do Jardel tinha falecido durante a tarde desse dia, mas que a família tinha preferido dar-lhe a notícia apenas após a gala. A produção, sabendo do que já tinha acontecido, vestiu-o de esfregão para fazer um jogo publicitário ao Fairy...
Com tudo o que se passou, só sei que não há Fairy suficiente que limpe a nojice que foi a gala do Big Brother de ontem.
Futebol Clube do Porto contra Sporting Clube de Portugal, o jogo da jornada e que poderia ser o jogo decisivo para o campeonato.
Desde cedo dava para perceber que o jogo não iria acabar 11 contra 11. Notou-se logo que o árbitro estava com extremas dificuldades em controlar o jogo e os jogadores de cada uma das equipas também decidiram fazer de tudo para lhe dificultar a tarefa com constantes simulações e pressões a cada lance.
Apesar de já estar mentalmente preparado para que o jogo não terminasse com todos os jogadores em campo, tudo o que se passou no final acaba sempre por ser surpreendente.
O conflito entre a Rússia e a Ucrânia não vai ser nada quando comparado com este final do Porto x Sporting. Como benfiquista, naquela confusão toda, só pedia que aquilo não terminasse sem o Otávio e o Nuno Santos à batatada um com o outro. Era a única coisa positiva que estava a ver poder sair dali.
A realidade é que, esquecendo as equipas em causa, é aquilo o futebol português. Futebol pouco, mas casos, casinhos e confusões (dentro e fora do campo) para dar e vender.
E podem vir com a conversa dos culpados serem os futebolistas, os treinadores ou os dirigentes, mas a verdade é só uma. Os verdadeiros responsáveis pelo que se vem passando nos futebol português são os adeptos. Enquanto existir uma maioria que admite qualquer tipo de comportamento condenável e os branqueia desde que o seu clube ganhe, nada vai mudar. É o que é. E isto em qualquer clube, nenhum é inocente nisto.
Se os adeptos fossem os primeiros a impor regras de civilidade e decência no clube, tudo o resto viria por arrasto. Os dirigentes já não se veriam como impunes a realizar acções de bastidores. Os treinadores optariam por tácticas com menos anti-jogo. Os jogadores não simulariam tanto nem entrariam em tantas picardias. Mas os adeptos querem é que o seu clube ganhe e não se importam a que custo.
Desde que estou no tráfico de droga já tenho uma alta vivenda com piscina e carros de alta cilindrada.
Basicamente é este o pensamento dos adeptos dos clubes quando passado para o dia a dia. Tudo vale a pena desde que haja resultados. Tenho mais títulos que tu, toma, toma.
E depois adoram desculpar as acções erradas no seu clube com acções erradas nos outros clubes. Alguém acharia normal que se o carro que vai à minha frente passasse um sinal vermelho e atropelasse uma pessoa, eu que vinha atrás pudesse fazer o mesmo? Então porque é que acham normal os comportamentos errados no futebol? Infelizmente, não acredito que isto vá mudar num futuro próximo.
No entanto, para acabar esta crónica de forma positiva, quero que olhem para a imagem que escolhi para representar o jogo de ontem e a qual prefiro guardar do mesmo. Paulinho e Zaidu abraçados enquanto a confusão se desenrola ao fundo. É isto que devia ser o futebol e o desporto no geral. Competição, mas também respeito entre pessoas.
Não sei se já escrevi aqui sobre isto, mas, a forma como a comunicação social no geral e a CMTV em particular estão a pegar neste caso do rapaz que supostamente queria fazer um ataque na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, fez-me voltar a pensar nesta situação.
Rezem para que nenhum familiar vosso faça porcaria digna de ficar no radar da CMTV. É que eles vão acabar por investigar a família toda e descobrir tudo e mais alguma coisa sobre vocês, relacionando com o que se passou, apesar de não ter minimamente a ver com o caso.
Vão descobrir aquela vez em que roubaram duas pastilhas na mercearia do bairro. Vão descobrir que levaram cábulas para o teste de História. Vão descobrir daquela multa por excesso de velocidade. Vão descobrir daquela altura que não foram visitar os vossos avós.
Isto tudo para chegarem à conclusão que não são uma família normal e o quer que tenha acontecido já era esperado vir a acontecer. A rapidez com que se envia toda uma família para a lama é absurda. É este o tipo de jornalismo nojento e pouco ético que temos actualmente, um jornalismo espectáculo.
Então quem é que daqui é Vodafone? Foi tudo com os porcos desde ontem à noite não foi? Espectáculo.
Quando a rede foi abaixo ainda pensei que tivesse sido culpa do Benfica, como é costume a culpa de tudo ser sempre do Benfica. O facto da vitória do Benfica ser tão inesperada face aos últimos resultados que até a Vodafone tivesse entrado em colapso ou o Pizzi ir-se embora e ter levado consigo a rede Vodafone. Algo desse género.
É que logo no dia em que a empresa foi obrigada a restituir valores cobrados por serviços não solicitados é que vai abaixo. Onde é que anda o pessoal das teorias da conspiração quando é preciso. Isto é muito estanho.
Também ainda desconfiei que o 5G da Vodafone fosse o da vacina da Janssen e ter sido esse a razão. É que agora essa vacina já foi substituída pelas da Pfizer e da Moderna e deve ter perdido toda a sua força para enviar o sinal.
Ainda esperei que durante a noite tivessem ido acordar o Tojó dos Morangos Com Açúcar. Pareceu-me claramente que só ele seria capaz resolver esta situação. Mas nada disso. Um urso acorda e está tudo igual. A Vodafone até está a fazer o SIRESP parecer uma rede de comunicações bastante fiável.
Durante a manhã ficámos a saber que eles tinham sido alvo de um ciberataque, o que também me trouxe mais uma teoria conspirativa. Então não é que no Domingo Portugal ganha à Rússia em futsal e depois, logo na segunda-feira, Portugal fica sem a Vodafone devido a um ataque informático... Não sei não. Isso ou o facto do guarda-redes do Porto, Diogo Costa, ter-se rebentado todo e a Vodafone ser logo alvo de um ataque à rede. Mais uma coincidência? Logo quando não há alguém que defendia as redes ficou impossibilitado de o fazer? Eu vou só lançando as coisas, as pessoas que decidam por si.
Incrivelmente, a Vodafone conseguiu estar envolvida em quase todas áreas e com isso lixar um pouco a vida por todo o país, excepto na das chamadas de valor acrescentado dos programas de televisão. Essas continuaram todas a funcionar.
O mais irónico de tudo é isto estar a passar-se hoje, no Dia da Internet Mais Segura. Parabéns Vodafone.
Bem, lá vamos ter de esperar mais um bocadito até ter isto de volta ao normal.
Então não é que o Benfica perdeu mais uma vez, desta vez com o Gil Vicente? Eu pelo menos não estou nada surpreendido. O Benfica está a jogar de tal forma que tem dificuldades a ganhar a quem quer que seja. Os grupos organizados de adeptos até já devem estar a pensar passar a cantar "Toda a gente pára o Benfica, toda a gente pára o Benfica, toda a gente pára o Benfica, allez oh".
O Benfica está entregue a uma direcção completamente perdida e totalmente comprometida com um passado recente muito pouco recomendável, para dizer o mínimo. Depois tem um treinador que, sendo o menos culpado por tudo o que está a acontecer, também não ajuda nada para inverter o marasmo que é o futebol da equipa do Benfica.
Imagino por exemplo, na preparação para o jogo de ontem e na investigação dos pontos fortes do adversário, a seguinte conversa:
- Então, quais são os pontos fortes do Gil Vicente?
- É ali o ataque. Eles fazem uns ataques rápidos muito forte. Em particular pelo Samuel Lino.
- E esse Samuel Lino joga por onde?
- Ali a avançado pelo lado esquerdo. É muito rápido e tem uma técnica acima da média. Tem marcado bastantes golos a vir da esquerda para o meio.
- Ah! Siga então meter o André Almeida para o tapar.
Génio! Nelson Veríssimo é um génio. Coloca provavelmente o pior jogador do Benfica a cobrir a área do melhor jogador do Gil Vicente. Digo mais uma vez, génio. Aquilo foi de tal forma mau que a dupla André Almeida e o Samuel Lino fizeram-me lembrar o Hugo Chávez com o seu "Pino e Lino".
É verdade que o Benfica foi roubado descaradamente num golo. É. Epá, mas isso não pode ser desculpa quando tínhamos ainda um jogo inteiro para fazer muito mais.
Isto quase dá para dizer que está na hora de chamar a Catarina Amado, a Pauleta, a Andreia Faria e a Kika Nazareth à equipa masculina de futebol do Benfica. Isto é obviamente um exagero, mas elas mostram muito mais garra e qualidade do que muitos dos jogadores da equipa masculina.
No final do jogo, parece que o Rui Costa foi ao balneário falar com os jogadores. Deve ter ido dar mais um murro na mesa. O Rui Costa desde que é presidente já deu tantos murros na mesa que a mesa já deve estar totalmente desfeita.
Após a ida ao balneário foi à conferência de imprensa fazer uma declaração onde começou a dizer que assumia todas as responsabilidades, mas depois apontou às arbitragens e a todos os lugares comuns das desculpas do Vieirismo. Foi um verdadeiro remix dos melhores (piores) passa culpas de Luís Filipe Vieira.
Assumo todas as responsabilidades, mas a culpa é dos árbitros, portanto eu não tenho responsabilidades algumas. Apesar dos 14 anos como dirigente do Benfica com responsabilidades no futebol só estou cá há 4 meses.
Foi isto que entendi da declaração de Rui Costa ontem.
António Costa testou hoje positivo ao SARS-CoV-2. O seu corpo tem agora a maioria absoluta de coronavírus.
É incrível que houve uma maioria rosa tão grande em Portugal que até os autotestes e depois um teste de antigénio que fez ficaram dessa cor.
Não estou a ver como o António Costa conseguiu ficar infectado. Com tanto cuidado que houve nas campanhas para manter todas as medidas de segurança e de protecção durante o pico do número de infecções.
Bem, agora a única alternativa vai ser ficar meio país em isolamento por causa do António Costa ter testado positivo à COVID-19.
Isto também explica porque é que ele não pode reunir-se com a Catarina Martins ontem, tal como ela lhe tinha proposto. Tudo a pensar que era por ter maioria absoluta e já não querer saber e afinal era só por estar infectado.
Tendo em conta que agora vai ter de ficar uns quantos dias em isolamento, já não vai poder reunir-se com o Presidente da República. Lá vai o Marcelo Rebelo de Sousa empossar Pedro Nuno Santos como primeiro-ministro de Portugal.