Super Bock Super Rock - dia 26 de Maio
O dia de ontem (27 de Maio) serviu para a recuperação física, bem como para uma reflexão do que se passou no festival.
Chegada ao recinto por volta das 16.20h. Não sei se é por ter cara de pacifista, mas sendo eu o único que tinha mochila no grupo com quem ia, não fui revistado. Já dentro do recinto fomos atacados brutalmente e durante várias horas por... mosquitos. Até que chegaram as 18h, altura em que começaram os concertos.
Os primeiros a abrir hostilidades foram os Primitive Reason. Ponto alto do concerto: a pronúncia do vocalista nos 's' (xadowxx foi uma das mais emblemáticas) serviu para nos divertirmos. Fora 2 ou 3 músicas achei-os bastante cansativos, chegando a roçar o incómodo. Seguidamente tocaram os Dapunksportif e que apesar de não brilharem, também não comprometeram, um som agradável. Depois foi a vez dos veteranos Alice In Chains que com alguns problemas de som (que foi uma constante no início de quase todos os concertos) realizaram um bom concerto. O vocalista em determinados momentos fez lembrar o falecido Layne Staley. Também realizaram uma operação de charme dizendo algumas frases em português. Não ouvi o concerto todo, porque andámos a passear pelo recinto.
Haveria tanto para dizer sobre o concerto dos If Lucy Fell que nem sei por onde começar. Não sei por onde começar, porque pura e simplesmente não ouvi. Era a hora do "jantar". Hora esta que ainda se prolongou durante o início dos Deftones. Apesar disso, assisti a quase todo o concerto dos Deftones. Confesso que não sou grande admirador deles, mas estava com curiosidade em ouvir algumas músicas deles, em especial a Passenger (estava com esperança que o Maynard entrasse pelo palco adentro, mas isso infelizmente não aconteceu). O que até resulta razoavelmente em estúdio, desfaz-se em gritos na actuação ao vivo. Uma actuação pobre vocalmente, mas bastante boa instrumentalmente.
Depois chegou a vez dos X-Wife. Ainda não acredito que estive na 1ª fila (junto à grade), porque não era uma banda que me despertasse particular interesse. Isto porque só conhecia uma música (Rockin' Rio) e da qual não tinha gostado. Foram uma agradável surpresa. Puseram-me a cantar músicas que não conhecia e foi pena a organização impedi-los de tocarem mais uma música.
Finalizado a actuação dos X-Wife foi a altura de começar a penetrar na multidão para arranjar um bom lugar para Placebo e tendo em vista um excelente lugar para Tool.
Os Placebo começaram com as músicas do último álbum (Meds), mas foi com os grandes êxitos dos albuns anteriores que o êxtase foi conseguido. Deram um concerto muito bom, o melhor até então.
Chegou então a altura de chegar à frente para Tool e, incrivelmente, consegui ficar junto às grades. Entretanto começaram a tocar os The Vicious Five e conseguiram fazer-se notar tanto pela sua música (excelente concerto) como pelas magníficas frases do vocalista: "Estão cá putos? E meninas? Perceberam porque é que não disse o plural?", "Que música é que vocês querem ouvir agora? Vá uma qualquer! Bem... Como vocês não se decidem nós vamos tocar uma boa.", "O que é que vocês vão fazer das vossas vidas agora que a vossa vida mudou?", ...
O momento pelo qual tinha esperado o dia todo finalmente chegou. Os Tool começaram a tocar a Stinkfist e a partir daí foram alternando entre as músicas do último álbum (The Pot, Jambi, Vicarious, ...) e dos álbuns mais antigos (Schism, Ænima, ...). O baterista Danny Carey foi um espectáculo dentro do espectáculo. Gostei também do estilo do guitarrista. E depois o Maynard, excelente voz, excelente presença em palco. Talvez tenha faltado um pouco mais de entrega e interacção entre a banda (o Maynard especialmente) e o público. Para além disso o som estava demasiado alto, só hoje recuperei dos ouvidos. Aliado a isso, uns excelente efeitos visuais proporcionados pelos ecrãs (aquele problema técnico no início já estava a deixar o público ansioso). Sem dúvida a actuação do dia.
Acabado o dia, o maior ponto negativo, a ausência de comboios. Resultado, uma caminhada a pé desde Sacavém até ao Oriente, com paragem no estádio do Sacavanense para abastecimento de água, para apanhar um táxi.
Chegado a casa, a cama parecia mais bonita e fôfa do que nunca.
Queria só deixar um pequeno aparte. No festival haviam muitas raparigas incrivelmente bonitas, mas também incrivelmente "estragadas". Não consigo perceber o porquê de piercings a desfigurar (talvez seja uma palavra demasiado forte) o rosto, bem como maquilhagem (gothic style) que carrega demasiado a cara. Please, don't do that!
Chegada ao recinto por volta das 16.20h. Não sei se é por ter cara de pacifista, mas sendo eu o único que tinha mochila no grupo com quem ia, não fui revistado. Já dentro do recinto fomos atacados brutalmente e durante várias horas por... mosquitos. Até que chegaram as 18h, altura em que começaram os concertos.
Os primeiros a abrir hostilidades foram os Primitive Reason. Ponto alto do concerto: a pronúncia do vocalista nos 's' (xadowxx foi uma das mais emblemáticas) serviu para nos divertirmos. Fora 2 ou 3 músicas achei-os bastante cansativos, chegando a roçar o incómodo. Seguidamente tocaram os Dapunksportif e que apesar de não brilharem, também não comprometeram, um som agradável. Depois foi a vez dos veteranos Alice In Chains que com alguns problemas de som (que foi uma constante no início de quase todos os concertos) realizaram um bom concerto. O vocalista em determinados momentos fez lembrar o falecido Layne Staley. Também realizaram uma operação de charme dizendo algumas frases em português. Não ouvi o concerto todo, porque andámos a passear pelo recinto.
Haveria tanto para dizer sobre o concerto dos If Lucy Fell que nem sei por onde começar. Não sei por onde começar, porque pura e simplesmente não ouvi. Era a hora do "jantar". Hora esta que ainda se prolongou durante o início dos Deftones. Apesar disso, assisti a quase todo o concerto dos Deftones. Confesso que não sou grande admirador deles, mas estava com curiosidade em ouvir algumas músicas deles, em especial a Passenger (estava com esperança que o Maynard entrasse pelo palco adentro, mas isso infelizmente não aconteceu). O que até resulta razoavelmente em estúdio, desfaz-se em gritos na actuação ao vivo. Uma actuação pobre vocalmente, mas bastante boa instrumentalmente.
Depois chegou a vez dos X-Wife. Ainda não acredito que estive na 1ª fila (junto à grade), porque não era uma banda que me despertasse particular interesse. Isto porque só conhecia uma música (Rockin' Rio) e da qual não tinha gostado. Foram uma agradável surpresa. Puseram-me a cantar músicas que não conhecia e foi pena a organização impedi-los de tocarem mais uma música.
Finalizado a actuação dos X-Wife foi a altura de começar a penetrar na multidão para arranjar um bom lugar para Placebo e tendo em vista um excelente lugar para Tool.
Os Placebo começaram com as músicas do último álbum (Meds), mas foi com os grandes êxitos dos albuns anteriores que o êxtase foi conseguido. Deram um concerto muito bom, o melhor até então.
Chegou então a altura de chegar à frente para Tool e, incrivelmente, consegui ficar junto às grades. Entretanto começaram a tocar os The Vicious Five e conseguiram fazer-se notar tanto pela sua música (excelente concerto) como pelas magníficas frases do vocalista: "Estão cá putos? E meninas? Perceberam porque é que não disse o plural?", "Que música é que vocês querem ouvir agora? Vá uma qualquer! Bem... Como vocês não se decidem nós vamos tocar uma boa.", "O que é que vocês vão fazer das vossas vidas agora que a vossa vida mudou?", ...
O momento pelo qual tinha esperado o dia todo finalmente chegou. Os Tool começaram a tocar a Stinkfist e a partir daí foram alternando entre as músicas do último álbum (The Pot, Jambi, Vicarious, ...) e dos álbuns mais antigos (Schism, Ænima, ...). O baterista Danny Carey foi um espectáculo dentro do espectáculo. Gostei também do estilo do guitarrista. E depois o Maynard, excelente voz, excelente presença em palco. Talvez tenha faltado um pouco mais de entrega e interacção entre a banda (o Maynard especialmente) e o público. Para além disso o som estava demasiado alto, só hoje recuperei dos ouvidos. Aliado a isso, uns excelente efeitos visuais proporcionados pelos ecrãs (aquele problema técnico no início já estava a deixar o público ansioso). Sem dúvida a actuação do dia.
Acabado o dia, o maior ponto negativo, a ausência de comboios. Resultado, uma caminhada a pé desde Sacavém até ao Oriente, com paragem no estádio do Sacavanense para abastecimento de água, para apanhar um táxi.
Chegado a casa, a cama parecia mais bonita e fôfa do que nunca.
Queria só deixar um pequeno aparte. No festival haviam muitas raparigas incrivelmente bonitas, mas também incrivelmente "estragadas". Não consigo perceber o porquê de piercings a desfigurar (talvez seja uma palavra demasiado forte) o rosto, bem como maquilhagem (gothic style) que carrega demasiado a cara. Please, don't do that!