The MP3 - O Aviso
Faz hoje uma semana que a notícia da caça aos "piratas informáticos" portugueses saiu. O conceito de "pirata informático" é, por si só, motivo para um sorriso da minha parte. Hoje em dia qualquer miúdo de 10 ou 12 anos tem livre acesso à internet e, naturalmente, faz download de músicas. Ver esses miúdos como "piratas informáticos" é, no mínimo, cómico.
Segundo consta, esse combate ao download ilegal seria realizado através de uma carta enviada ao presumível prevaricador ameaçando-o de que ou pagava 5000€ ou ia para tribunal. Ora, eles rapidamente perceberam que, em Portugal, isso vale zero. Então decidiram seguir o caminho "mais correcto". Queixa contra desconhecidos na Polícia Judiciária. Isto permite que a PJ, caso assim entenda e através de mandatos, saber os dados dos ditos "piratas informáticos" (sempre que leio este isto vem-me à cabeça hacker... continuando...) junto dos respectivos ISPs.
Incrivelmente, este processo todo despertou em grande parte dos utilizadores da internet uma revolta e um espanto, como se não soubessem que aquilo que têm feito ao longo dos anos é ilegal. Outros mais esclarecidos e conscientes da realidade continuam normalmente na sua rotina do 'sacanço'. Dentro dos primeiros, houve um site cujo nome não vou referir, mas que começa em "Tuga" e acaba em "Mania", que me espantou muito (ou não). Tomou a atitude hipócrita de retirar as secções ligadas ao download de músicas, mas mantendo as ligadas aos filmes e jogos. Então e se depois da indústria discográfica fôr a vez da indústria dos videojogos contra-atacar? Também vão retirar essas secções? E se depois fôr a indústria filmográfica? Simplesmente patético.
Durante esta semana e depois de ler alguns textos escritos sobre este tema, por esse universo cibernaútico, cheguei à conclusão, no que diz respeito ao download de música, existem dois tipos de sujeitos. Aqueles que unicamente 'sacam' da net, não se dignando a comprar álbuns originais e aqueles que apesar de 'sacarem' bastante (provavelmente até mais do que os primeiros), servem-se desses downloads para conhecerem novas bandas e sempre que possível comprarem alguns originais. Eu pertenço aos do segundo tipo. Posso dizer que compro mais álbuns agora do que quando não tinha internet, apesar de não tantos quantos, obviamente, gostaria. Um dos meus sonhos utópicos é substituir completamente os álbuns que tenho em mp3 pelos originais, coisa impossível neste momento para um estudante (Euromilhões onde andas tu?).
Para concluir fica uma pequena sugestão para venderem mais discos. Preços mais baixos (IVA 5%). É preferível, do meu ponto de vista, venderem dois discos a 10€ cada do que apenas um a 20€.
Segundo consta, esse combate ao download ilegal seria realizado através de uma carta enviada ao presumível prevaricador ameaçando-o de que ou pagava 5000€ ou ia para tribunal. Ora, eles rapidamente perceberam que, em Portugal, isso vale zero. Então decidiram seguir o caminho "mais correcto". Queixa contra desconhecidos na Polícia Judiciária. Isto permite que a PJ, caso assim entenda e através de mandatos, saber os dados dos ditos "piratas informáticos" (sempre que leio este isto vem-me à cabeça hacker... continuando...) junto dos respectivos ISPs.
Incrivelmente, este processo todo despertou em grande parte dos utilizadores da internet uma revolta e um espanto, como se não soubessem que aquilo que têm feito ao longo dos anos é ilegal. Outros mais esclarecidos e conscientes da realidade continuam normalmente na sua rotina do 'sacanço'. Dentro dos primeiros, houve um site cujo nome não vou referir, mas que começa em "Tuga" e acaba em "Mania", que me espantou muito (ou não). Tomou a atitude hipócrita de retirar as secções ligadas ao download de músicas, mas mantendo as ligadas aos filmes e jogos. Então e se depois da indústria discográfica fôr a vez da indústria dos videojogos contra-atacar? Também vão retirar essas secções? E se depois fôr a indústria filmográfica? Simplesmente patético.
Durante esta semana e depois de ler alguns textos escritos sobre este tema, por esse universo cibernaútico, cheguei à conclusão, no que diz respeito ao download de música, existem dois tipos de sujeitos. Aqueles que unicamente 'sacam' da net, não se dignando a comprar álbuns originais e aqueles que apesar de 'sacarem' bastante (provavelmente até mais do que os primeiros), servem-se desses downloads para conhecerem novas bandas e sempre que possível comprarem alguns originais. Eu pertenço aos do segundo tipo. Posso dizer que compro mais álbuns agora do que quando não tinha internet, apesar de não tantos quantos, obviamente, gostaria. Um dos meus sonhos utópicos é substituir completamente os álbuns que tenho em mp3 pelos originais, coisa impossível neste momento para um estudante (Euromilhões onde andas tu?).
Para concluir fica uma pequena sugestão para venderem mais discos. Preços mais baixos (IVA 5%). É preferível, do meu ponto de vista, venderem dois discos a 10€ cada do que apenas um a 20€.