"A ordem dos dípteros corresponde a insectos de metamorfoses completas, com apenas duas asas membranosas e um aparelho bucal sugador. As asas posteriores transformaram-se em órgãos de equilíbrio, que servem para o insecto se equilibrar durante o voo. As moscas possuem olhos compostos de grandes dimensões e garras com almofadas adesivas nas patas que lhes permitem caminhar em qualquer superfície. Estão aptas a locomover-se de todas as maneiras e podem efectuar as acrobacias mais insólitas; conseguem, por exemplo, andar sobre os tectos, voar para trás e pairar sobre um determinado local. As moscas que pertencem a esta ordem encontram-se por todo o Mundo, desde as regiões polares até às florestas equatoriais. Algumas espécies de moscas são úteis ao Homem, porque polinizam as culturas. Contudo, a maioria dos dípteros, como por exemplo os mosquitos, são perigosos porque transmitem doenças como a malária e a doença do sono. (...) As larvas vivem, na sua maioria, na água ou em locais húmidos, nas plantas em putrefacção e nos tecidos animais. Algumas espécies alimentam-se exclusivamente de plantas ou de animais." in Enciclopédia Visiual, Vol.14, Insectos.
A mim só resta dizer que as moscas, melgas e afins, para além de quanto mais as tentamos afastar mais andam à nossa volta e de fazerem um barulhão ao voarem (melgas), são os embaixadores do Inferno aqui na Terra.
Durante o mês de Agosto, para além dos fogos, um dos grandes atractivos é a Volta A Portugal em bicicleta. Apesar de já ter terminado faz algumas semanas com a vitória do russo Vladimir Efimkin (Team Barloworld) decidi homenagear um dos grandes protagonistas e cromo da nossa Volta. Sim, ele mesmo, Cândido Barbosa. Este foi o ano em que ficou mais perto de conquistar a vitória, ficando apenas a cerca de 1 minuto do "Baldemir", mas não é apenas esse o motivo deste texto. Ao longo dos anos que acompanho a Volta A Portugal apenas algunas ciclistas portugueses ficam na memória pelas variadíssimas razões: Joaquim Gomes, Orlando Rodrigues, Vítor Gamito, Quintino Rodrigues, Pedro Martins, José Azevedo, Sérgio Paulinho, Rui Sousa e Cândido Barbosa. Destes apenas Vítor Gamito e Cândido Barbosa geravam controvérsia (ou o que lhe quiserem chamar) fora das estradas, mas actualmente apenas Cândido Barbosa corre. O que será da Volta A Portugal sem os sprints de Cândido Barbosa? O que será a Volta A Portugal quando Cândido Barbosa deixar de competir? E o pior de tudo, o que será da Volta A Portugal sem as declarações de Cândido Barbosa? Basicamente será o fim da Volta como a conhecemos actualmente, a não ser que apareça alguém a desempenhar essa difícil tarefa. Só me resta desejar que Cândido Barbosa dure muitos anos para poder apreciar as suas excelentes declarações.
Durante este Verão os incêndios fizeram parte do nosso quotidiano como acontece sempre nesta altura do ano. A principal diferença em relação aos outros anos foi a minha intervenção pessoal num combate ao fogo. Apesar de não ter alterado a minha opinião relativamente ao assunto deu para sentir na pele o que, por vezes, os bombeiros vivem.
Uma coisa que me irrita é o alarmismo desnecessário e desmesurado, os "Ai meus Deus!", "Isto vai arder tudo!", ... Isto dito aos gritos é enervante, porque para além de não ajudar, irrita e provoca erros das pessoas que estão a tentar fazer alguma coisa. Aprendi que é necessário combater o incêndio em duas frentes: uma física (combate directo ao fogo) e outra psicológica, tentando acalmar as pessoas da melhor maneira possível. Os culpados dos incêndios? As mulheres com batas aos quadrados. Se repararem em todas as reportagens de incêndios existe pelo menos uma destas senhoras. Falando agora a sério, existem vários culpados: os incendiários, os donos dos terrenos, o governo, as câmaras municipais, o sistema judicial, entre outros. Basicamente o dia-a-dia dos portugueses transposto para as florestas e incêndios. A incapacidade de prevenir antes de remediar tão típica do povo português. Mas ainda há muito para arder este ano e nos seguintes.
Queria aproveitar para dizer ao Sr. Incendiário que está a dever-me o visionamento do filme "Dragão Vermelho" e as minhas pernas e braços querem agradecer ao dono do terreno onde estive a ajudar a apagar o fogo, pelas feridas provocadas pelas silvas, ramos de árvores e OTNS (Objectos Terrestres Não Identificados). Um bem haja a vossas excelências.
Que raio de título, não é? Não me ocorre mais nenhum para o que vou escrever. Nada prosaico, nada poético. É estúpido o tema. Só pode ter um titulo assim. Directo. Conciso. Como O Barco do Amor. Directo. Estúpido. Mas vejo.
Vida dos maus. Quais maus? Os maus... Maus da fita, como lhe chamam.
Aquele careca baixinho do Sozinho em Casa 2, qualquer actor menos bem parecido que entre num filme B dos anos 90, nos EUA. Esses, sim. No filme é sempre a mesma coisa. Roubam no início, são sempre bem sucedidos. Mas a inteligência que têm nessa altura é transposta para uma imbecilidade, estupidez amórfica que os torna uns parvos que caem em armadilhas pequenas para gáudio da pequenada que assiste à película.
É sobre esses que eu quero exorcizar. A vida deles... Como será?
Será sempre assim?
- "Querida, cheguei!" - "Então meu estúpido, como estás?" - "Já estive pior, graças a Alá. Hoje caí numas ratoeiras, fiquei sem um dedo... Enfim, o dia-a-dia do costume."
Como será a vida destes coitados?
Depois de cairem num tanque de óleo no fim do filme, que acaba com um fade out a um jantar de família, quem os tira dali? Não serão marginalizados? Olham-nos de desdém? Coitados, meus amigos...
Mas, ao fim de contas, são actores. Tudo bem, é representar. Mas... E a vida deles?
- "Estou? É aquele baixo careca que levou com o balde nas trombas?" - "Sim, fala o próprio." - "Tenho aqui um papel para si." - "Óptimo!! Um drama? Uma... Aventura! Quero ser sério. Quero estar bonito..." - "Err... Você desta vez leva com 320kg de batatas em cima do pénis. Interessado?" - "Bem... Um gajo tem de viver..."
É já algo banal o descontentamento generalizado que move os clientes da PT no que diz respeito a serviços de Internet de banda larga. Entre promoções e promessas de aumento de velocidade, só uma coisa interessa à PT, o lucro, pois tudo o resto é acessório ou meio para atingir aquele fim. Embora não tenha sido fácil para a PT convencer a ANACOM a permitir a quadruplicação gratuita da velocidade das ligações de banda larga dos seus clientes, estes não têm recebido a consideração que merecem durante este processo. Como poderão confirmar vários clientes insatisfeitos, a quadruplicação de velocidade tem sido feita fora dos prazos estabelecidos para cada zona e, mesmo assim, o resultado final traduz-se em ligações que não chegam, por muitas das vezes, a alcançar metade da velocidade anunciada. É verdade que na publicidade é anunciado “até X Megabits por segundo”, mas não exageremos, até porque, embora a explicação dada acerca deste assunto seja algo quase oculto, surgindo em notas de rodapé, em letra pequena, a realidade é que a PT não está a ser capaz de dar aos clientes o que prometeu e como prometeu.
Por estes e muitos outros motivos, de entre os quais se destaca a incompreensível e exorbitante taxa mensal de telefone, muitos clientes têm vindo a mudar-se para a concorrência, onde além de não pagarem a referida taxa mensal de telefone, podem beneficiar de velocidades de acesso à Internet, bem como de limites de tráfego, superiores, com direito a happy hours em alguns casos. Por outro lado, aqueles que se aventuram a mudar de ISP são brindados pela PT com, entre outros entraves, dois meses de espera entre o pedido de mudança e a activação do serviço, prazo limite oficial para um processo que deveria demorar menos tempo.
Aproveito, com isto, para celebrar a genialidade daqueles que constituem actualmente a vanguarda do humor nacional com uma adaptação daquele que será o seu mais célebre sketch para o que poderia ser o depoimento de um dos muitos clientes insatisfeitos da PT:
“Meu amigo, isto o que aconteceu foi muito simples, meu amigo. O que aconteceu é que eu chego aqui e sou logo confrontado com certas e determinadas publicidades enganosas. Hã? E eu digo “então mas como é que é?” e os gajos “Ah e tal.” e eu “Ah e tal não, ah e tal não.” Tão eu venho lá de baixo dizem-me que vão quadruplicar a velocidade, chego cá acima afinal parece que não! “Em que é que ficamos?” e os gajos “Ah e não sei que mais e o camandro.” e eu “Mau! Queres ver que a gente tem que se chatear?” Que isto não pode ser! Eu sou um gajo que quer navegar pela net, eu quero ir à net, hã? E dizem-me, como aqui ouvi, dizem-me “Ah, não sei quê.” Mas que é isto? Que é isto? Isto não se faz, porque eu sou um gajo que paga o tarifário que me impingem, sim senhor. Pago-o, por mim tá tudo bem e fazem-me isto! E há gajos que andam praí a navegar mais rápido com tráfego alargado e depois pagam menos, que é coisa que eu não percebo. É que eu assim deixo de usar a Internet de banda larga da PT e vou mudar para a concorrência. Concorrência onde inclusivamente a malta me diz "Eh pá e tal, aqui nem pagas taxa de telefone." E é para lá que eu vou, deixo de vir aqui pá! Porque quando eu vejo que há por aí palhaços pá, que falam falam, falam falam falam falam pá, eu não os vejo a fazer nada, fico chateado, concerteza que fico chateado pá! Tá a perceber?”
Resta-me apenas dar os parabéns a todos os que tiveram a coragem de mudar de ISP e conseguiram obter melhores serviços e manifestar um bem haja a toda a concorrência da PT e ao Gato Fedorento, pois claro, pois sem ambos tudo seria pior.
Inspirando-me nos Malucos do Riso (gritar aqui), lembrei-me de uma situação bastante caricata que pode muito bem acontecer em qualquer banco deste país.
Cena possível, embora não muito provável: entra um fanhoso num banco.
Fanhoso - Fom dia, fudo fem?
Empregado depravado - Bom dia. Desculpe lá, o senhor é fanhoso?
Fanhoso - Fou sim... Forquê?
Empregado depravado - É que a minha mulher também e isso excita-me imenso... Posso-o sodomizar? Por favoooor...
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Ok, se calhar exagerei. Mas há tantas situações que um fanhoso pode criar num banco... O reboliço total.
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Cena 2: fanhoso entra num banco, a pedir ajuda.
Fanhoso - Ajudem fá!! Fosga-fe!!!
Empregado - Que foi, mas que foi? Está descontente com a sua taxa de juro?
Fanhoso - Não fá, fanfanaram o funinho no funlo!!
Empregado - Quê?
Fanhoso - Fanfanaram o funinho no funlo!!
Empregado - Mas que raio? Esta frase excita-me... - Pensa.
Fanhoso - Efá fosga-fe, fanfanaram o funinh... Não fale a fena! Fero é que fe fofam!
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E pronto, perde-se um cliente, por não perceber uma simples frase. Por isso, vos alerto: fanhosos em bancos são como a capital da República Checa: uma Praga!!